Em 10 de fevereiro, outras notícias e ainda o carnaval

Em destaque: Foto: Max Haack/Ag Haack. Mascaraados na Festa dos Palhaços, no Rio Vermelho, em Salvador, 2023, em matéria com o título Com máscaras e roupas coloridas, Palhaços do Rio Vermelho voltam a desfilar em Salvador. Publicada por g1 BA, em 04/02/2023 17h5.

Disponível em https://g1.globo.com/ba/bahia/carnavalnabahia/noticia/2023/02/04/palhacos-do-rio-vermelho-voltam-desfilar-em-salvador-veja-fotos.ghtml

Novidades em 10 de fevereiro de 2023

Catador que fez faculdade depois dos 30 é indicado em ministério

A educação universitária na vida adulta reforçando uma história de vida marcada pela resitência, resiliência e senso de pertencimento a um grupo profissional

Depois de Aline Souza, catadora que passou faixa para Lula em sua posse, outro catador e cientista social ganha destaque no governo. Trata-se do gaúcho Alexandro Cardoso, que foi indicado por coletivos e entidades ligados à causa dos catadores e meio ambiente para direção do Departamento de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente. “A discussão sobre ter um catador no executivo vem desde o ano passado no Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e na Expocatadores, onde solicitamos formalmente ao Lula (PT)”, diz Cardoso…. –

Centenário de Manoel Querino

MANUEL RAIMUNDO QUERINO

Santa Missa em Memória pelo Centenário de seu Falecimento

A realização da Santa Missa tem por objetivo marcar de forma significativa a passagem dos 100 anos de falecimento de Manuel Raimundo Querino. Escritor, jornalista, historiador, político, desenhista, músico, pintor, professor fundador do Liceu de Artes e Ofícios e também docente do Colégio dos Órfãos de São Joaquim, Sócio Fundador e Benemérito do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, aluno fundador da Academia de Belas Artes da Bahia (hoje Escola de Belas Artes da UFBA), antropólogo autodidata, por fim um dos mais importantes pesquisadores da História da Bahia. Querino foi precursor dos estudos da contribuição africana para a formação da sociedade brasileira.

Publicado por Sabrina Gledhill no endereço https://www.facebook.com/sabrina.gledhill A Doutora Sabrina Gledhill é membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e estuda a vida e obra de Manoel Querino. Para saber mais sobre a pesquisadora acesse https://prabook.com/web/helen.gledhill/839812

Novo número da Revista Práxis Educacional -UESB

v. 19 n. 50 (2023): Edição 2023 de publicação em fluxo contínuo.

Na revista 13 textos sobre Educação, decolonialidade e epistemológicas do sul resultantes de sessão organizada pelos doutores e professores da UNEB, Tânia Het e Antônio Dias com a participação de convidados do México, Colômbia, Argentina, Venezuela e muitos do Brasil

Oportunidade de bolsa integral para a população negra na Escola de Sociologia de São Paulo

Replicando mensagem da professora, Doutora Ione Celeste Sousa, informamos:

Inscrições para a pós-grduação até o dia 24 de fevereiro

Você concorda?

Durante encontro com jornalistas, presidente Lula criticou a privatização da Eletrobrás e reiterou que políticas sociais são “investimento”, e não “gasto” e se expressou assim:

Sobre a frieza do mercado

“Eu nunca vi ninguém do mercado elogiar minhas políticas sociais. Eu sinceramente acho que quando falo de responsabilidade fiscal e responsabilidade social, estou chamando a atenção do mercado para o fato de que este país não pode continuar passando fome, as pessoas não podem continuar sofrendo, dormindo nas ruas das grandes cidades brasileiras, as pessoas não podem continuar pedindo esmolas como estamos vendo. Aqui em Brasília vemos o tempo todo pessoas na rua com cartaz na mão pedindo comida. Este país não tem o direito de permitir que isso aconteça. E portanto o mercado precisa ter sensibidade, não só para ganhar dinheiro mas também para permitir que os outros possam ganhar alguma coisa. “

Trecho da notícia assinada por Tereza Cruvinel, em 7 de fevereiro de 2023, no 247 com o título:  Lula ao mercado: “a gente não tem que pedir, tem que fazer”,  disponível em https://www.brasil247.com/blog/lula-avisa-o-mercado-vamos-pagar-juros-da-divida-porque-somos-responsaveis-e-vamos-cuidar-do-povo-pobre

Mais sobre o Carnaval da Bahia

Conheça um pouco da história do Carnaval da Bahia.

Veja um trecho do texto História e Cronologia do Carnaval de Salvador da Bahia

O Carnaval de Salão tinha a participação de brancos e mulatos de classe média; o Carnaval de Rua, contava com negros e mulatos pobres.

Praça Castro Alves, Teatro São João e Rua Chile
Praça Castro Alves, Teatro São João e Rua Chile em Salvador da Bahia.

Em 1860 o Teatro São João de Salvador da Bahia começou a realizar arrojados bailes de mascarados, na noite de sábado, iniciando as festas com músicas baseadas em trechos da ópera italiana “La Traviata”. Em seguida, eram tocadas valsas, polcas e quadrilhas.

O Teatro São João, em Salvador (BA), estava situado na Praça Castro Alves, final da Av. Sete e início da Rua Chile. Foi construído em 1806, no governo de João Saldanha da Gama Melo Torres, segundo planta instituida pelo Marques de Pombal e durante mais de cem anos foi o principal palco da cidade, com capacidade para 800 poltronas. Em 1913 foi totalmente destruído por um incêndio.

O evento contava com a participação das pessoas de bom nível social, que trocavam os bailes realizados em suas casas pelo do teatro.

Na época, havia o perigo do homem formado e do negociante serem vistos mascarados. Em razão disso, casas de fantasias e cabeleireiros, como os famosos “Pinelli” e “Balalaia” mantinham especialistas em disfarces.

Como os bailes carnavalescos não estavam ao alcance de todos, nem de acordo com a moral de muitos, era necessário estimular a sua ida para a rua. Por isso, os sub-delegados foram autorizados a distribuir gratuitamente máscaras a quem quisesse brincar o Carnaval.

Várias comissões passaram a ser nomeadas pelo chefe de polícia e a comissão central, juntamente com outras comissões paroquianas que distribuíam máscaras, facilitavam a aquisição de outros adereços, bem como a providência de banda de música.

Os comerciantes logo aderiram à idéia de olho no melhor faturamento, e começaram a adotar o Carnaval em substituição ao Entrudo.

Em 1870 os mascarados avulsos, estimulados pela polícia, e os bailes públicos começaram a ganhar terreno, embora o Entrudo ainda se mantivesse vivo.

O ambiente para a realização do Carnaval passou a ficar melhor com o surgimento do “Bando Anunciador”, que saía às ruas convidando todos para os festejos.

Nos clubes e teatros, foram surgindo competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas.

O pioneiro Teatro São João passou a organizar seus bailes com um ano de antecedência.

Em 1878, o grupo de Carnaval de rua, “Os Cavaleiros da Noite”, aparecia pela primeira vez num salão em grande forma, no Teatro São João, causando um verdadeiro “ti, ti, ti”. Dois anos depois – com um número maior de bailes por toda a cidade -, Salvador contava com 120 mil habitantes, que concentravam recursos financeiros e grande poder político.

Havia, portanto, dinheiro, poder e fartura, e todo esse esplendor passou, então, a ser retratado nos salões e bailes de Carnaval. Só para se ter uma idéia, as roupas, adereços, enfeites, chapéus, bebidas, jóias, sapatos e meias usadas nas festas eram importadas das melhores casas de Paris e Londres.

Cinco anos antes da Proclamação da República, a cidade, habitada por cerca de 170 mil pessoas, organizou o seu primeiro grande Carnaval de rua.

O carnaval era uma festa com grande influência européia, como quase tudo o que existia no Brasil naquela época, com luxo, requinte e comentários elogiosos.

Fortemente influenciado pelo requintado Carnaval de Veneza, na Itália, e mesclando a presença de tipos do popular Carnaval de Nice, na França, o Carnaval de Salvador deu o primeiro passo rumo à popularização com a participação de muita gente nas ruas.

Ao mesmo tempo, palanques e bandas de música proliferavam na cidade. Surgiam também vários clubes uniformizados, como “Zé Pereira”, “Os Comilões” e “Os Engenheiros”, fantasiados com “Cabeçorras” e outras máscaras.

Como as comemorações cresciam, convencionou-se que o Campo Grande seria o lugar para os mascarados se reunirem nos dias de Carnaval e, de lá, saírem em bandos.

Em 1882, o comércio iniciou o costume de fechar as portas na terça-feira de Carnaval, a partir das 13 horas. O Carnaval de máscaras e o desfile dos clubes, ficavam então, mais animados depois das 14 horas.

O primeiro baile de Carnaval do Rio foi em 1840 com os participantes dançando polca e valsa, e o samba foi introduzido em 1917

Para ler o texto completo clique em https://www.bahia.ws/historia-cronologia-carnaval-salvador-bahia/

Ou clique no título da imagem abaixo

Um vídeo produzido em 1939, em tempos da interventoria de Landulfo Alves

Carnaval de Salvador em 1939. Prefeitura Municipal de Salvador . Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=I0KD_dTaDYo

Mais algumas imagens do Carnaval na Bahia

Foto na Revista BAHIA ILUSTRADA de Abril de 1921 cuja capa se encontra abaixo:

Revista localizada no Setor de Periódicos raros da Biblioteca Pública da Bahia atual Biblioteca Central

Fotos no texto A festa do alívio: em 1919, foliões de Salvador comemoraram o fim da Primeira Guerra . Disponível em: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/a-festa-do-alivio-em-1919-folioes-de-salvador-comemoraram-o-fim-da-primeira-guerra/

Carnaval na Barra em 1989, ainda incipiente (Foto: Luiz Hermano/Arquivo CORREIO) Foto no texto Velhos e novos Carnavais: como a festa de Salvador se transformou através do tempo publicado no Jornal Correio, em 7 de fevereiro de 2023 sob a responabilidade da redacao@correio24horas.com.br. Disponível em: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/velhos-e-novos-carnavais-como-a-festa-de-salvador-se-transformou-atraves-do-tempo/

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Agradecimentos

Foto de Adelmo

Agradecemos a Adelmo Borges dos Santos o alerta sobre a notícia da indicação do catador Alexandro para direção do Departamento de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente.

Ele, que tem sido parceiro do Blog, é colunista do Portal Camaçari Agora (http://www.camacariagora.com.br/outros.php ) . Também pode ser encontrado nos endereços

https://www.facebook.com/adelmobs/

https://www.instagram.com/adelmoborgesdos/?hl=en

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