Chafariz do Bonfim na península de Itapagipe onde estava situado o Colégio Santa Bernadete. Instalado provavelmente em 1860, pela Companhia do Queimado, ao pé da Colina Sagrada, já não estava no local por volta de 1920 .
Fonte: Guia Geográfico. Foto disponível em: http://www.cidade-salvador.com/patrimonios/fontes/fonte-bonfim.htm. Acesso em 01/09/2022.
HISTÓRIA DO COLÉGIO SANTA BERNADETE POR VÁRIAS VOZES
( Parte 1)
A inspiração para a exposição História do Colégio Santa Bernadete por várias vozes foi o texto VENDO O PASSADO COM O OLHAR DE HOJE: A experiência Educacional do Colégio Santa Bernadete de autoria de Dilza ATTA .
” Cutucada” pelo PROMEBA, Dilza rememora o movimento de inovação vivenciado no Colégio Santa Bernadete, nos anos 60 do século XX, quando foram introduzidos na instituição novos mecanismos de gestão administrtiva e pedagógica.. Essa é a temática central em torno da qual a exposição foi construída. São muitas as memórias registrads por Dilza. Portanto, foi necessário dividir a exposição em duas partes.
A parte 1 da exposição que ora publicamos trata de aspectos do contexto que facilitaram a concepção e a execução da inovação ou “reforma” como às vezes também foi denominada. A parte 2, que será apresentada posteriormente, trata da “reforma”, propriamente dita, e das medidas introduzidas no Colégio para mudar o seu modo de fazer educação nas classes de ensino primário, ginasial e normal.
Embora tenhamos acrescentado informações que contribuem para o conhecimento da história da escola e do contexto em que a inovação ocorreu, nessa Parte 1 prevalece a voz da professora Dilza que foi a coordenadora pedagógica durante o período de vigência da experimentação.
O texto que nos inspirou está publicado no livro Educação na Bahia: Memória, Registros, Testemunhos que faz parte da COLEÇÃO MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NA BAHIA, do Projeto Memória da Educação na Bahia -PROMEBA.
A história do Santa Bernadete em documento de 1937.
Em 1937, no documento NOTAS PARA O RELATÓRIO DO COLÉGIO SANTA BERNADETE a irmã Fausta I. C. Marques, diretora técnica, informa que por decreto do ano de 1936 ” foi equiparado ao congênere oficial da Escola Normal da Capital o curso fundmental deste Colégio Santa Bernadete, sendo concedida inspeção preliminar para o 1º ano do curso normal.”
O primeiro ano de funcionamento do curso normal foi em 1937, sendo a matrícula total do colégio distribuída conforme quadro abaixo:

Os resultados dos exames finais registrados por Irmã Fausta evidenciam as disciplinas ensinadas no 1º ano do curso nomal. As alunas foram examinadas nas disciplinas: Português, Francês, Matemática, Geografia, História do Brasil, Desenho, Educação Física e Trabalhos Manuais.
A Primavera, Semana da Pátria, Semana da Criança foram comemoradas com “um cunho de festa”
Com o acompanhamento das professras foram realizadas excursões ao Passeio Público, à Pinacoteca do estado, Hospital das Crianças (em construção), ao Rio Vermelho e às praias de Amaralina e Monte Serrat.
Passeio Público
Um dos locais de excursão do Colégio Santa Bernadete, citado no relatório da irmã Fausta, de 1937

Passeio Público de Salvador em postal circulado em 1912 (Litho-Typ. Almeida). Fonte: Guia Geográfico Salvador Antiga. Foto disponível em http://www.salvador-antiga.com/passeio-publico/passeio-publico.htm. Acesso em 8/09/2022.
O Passeio Público foi Inaugurado em 1810 e tornou-se importante local de lazer, tendo sido objeto de reformas e melhorias, em 1925, e em outros momentos.
O Santa Bernadete nas páginas do Blog do Colégio Costa e Silva e da Escola Municipal Simões Filho
De acordo com o Blog do Colégio Costa e Silva as Freiras Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus se instalaram na Ribeira no Convento da Penha, em 1932.
Já Sandro Roberto da Costa em História da Província do Imaculado Coração de Maria registra a fundação do Colégio Santa Bernadete , na Bahia, em 1934.
O Blog conta resumidamente a história do Santa Bernadete nas décadas de 30, 40 e 50 e destaca:
o crescimento enquanto instalado no Salão Paroquial do Convento da Penha; o esforço na década de 50 para a construção do prédio no Largo da Madragoa; a preocupação com a comunidade; os trabalhos na área dos Alagados e a ação social de Irmã Dulce naquela área.

Gruta no prédio da Escola Santa Bernadete atualmente ocupado pelo Colégio Estadual Costa e Silva. Fonte Blog do Colégio Costa e Silva (http://costaesilvasalvador.blogspot.com/)
O Blog registra, ainda, que o golpe militar de 1964 impactou de forma marcante o colégio. Dificuldades de manutenção resultaram na passagem da instituição, em 1968, para o Governo do Estado da Bahia com a denominação de Colégio Estadual Presidente Costa e Silva.

Fachada do antigo prédio do Colégio Santa Bernadete onde atualmente funciona o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva. Foto disponível em:Histórico do Colegio ~ Costa e Silva (costaesilvasalvador.blogspot.com)
O Facebook da Escola Municipal Simões Filho situada na Rua Engenheiro Fernando Baggi, 18a – Ribeira informa que, em 1958, a Irmã Querubina da Silva, diretora do Colégio Santa Bernadete, realizou esforços para construir a primeira escola do bairro de Alagados e, assim, em 13 de agosto de 1961, surge a Escola Simões Filho.
Capa do vídeo comemorativo dos 59 anos da Escola Municipal Simões Filho

Vídeo publicado em https://www.facebook.com/escolamunicipalsimoesfilho/ no dia 19 de agosto de 2020.
Os facilitadores das inovações introduzidas na década de 60 nas memórias de Dilza Atta
Ao final do texto -provocação de agosto 2022, no qual discute as dificuldades de rememorar os movimentos de mudança e crescimento que ocorreram na instituição, Dilza Atta coloca a questão: Porque as aprendizagens que ocorreram no Santa Bernadete no processo de concepção e execução da reforma, em 1961, não se realizavam em outros colégios ?
Atta vai buscar respostas no contexto em que o Colégio estava inserido:
Falo de um contexto que me parece facilitador de crescimento. E ele estava marcado, a meu ver, por quatro elementos, entre outros, que se enredaram, que se emaranharam ali:
aquela congregação religiosa, em suas caracerísticas;
a situação do bairro onde o Colégio se instalou;
a época em que se estabeleceu a inovação;
os tipos de liderança que se foram criando.
Apesar de esses fios estarem soltos para uma melhor visualizacão, vale reamarrá-los para que se entenda que o contexto em que se gestou e em que se desenvolveu a “reforma” resultava de um movimento que atingia a Congregação Religiosa, dentro de um bairro em movimento, dentro de uma cidade e de um país em movimento. Nada estava solto, desligado do resto (Atta, 2005/2006).
As características da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
Eu aprendi que as organizações se revestem, de algum modo, das características da época em que foram criadas. E assim permanecem por muito tempo(TANNEBAUM,1972). E se são instituições religiosas, com constituições mais ou menos sacralizadas, mais difíceis se tornam as mudanças […]. Mas a congregação de que trato é nova. Ela foi instituída no final do século XIX, já na aurora do século XX. Isso significa estar mais preparada para a mudança […].
As três fotografias inseridas neste texto podem ilustrar o que eu venho afirmando[…]. Essas são fotografias das religiosas tiradas em 1938, 1959 e em 1964 (ATTA, 2005/2006).



A terceira é uma excelente fotografia lúdica, dinâmica, sem pose, todas espalhadas pelo Jardim, brincando. E se deixaram fotografar, quase eu dizia flagrar, assim. Esse já era o momento da “reforma”. Isso pode significar — possivelmente é um bom indício disso — que, em um curto espaço de 26 anos, entre a primeira e a última fotografia, as irmãs foram passando de uma maior rigidez para uma maior liberdade — foram elas próprias aprendendo. E permitindo que a escola sob sua responsabilidade também aprendesse. (ATTA, 2005/2006).
Sobre o bairro em que se instalou o colégio, geograficamente localizado em uma península
Itapagipe fora a área de veraneio da cidade. À beira mar . Os nativos permaneciam desconfiados o ano inteiro. E se orgulhavam de viver em um lugar que se bastava, lojas, cinema, sorveteria, clubes, correio, feira. Até um aeroporto. E todo o lazer do mundo: o mar se espraiando por deliciosas enseadas. Isso que, por um lado, parecia bom, por outro, isolava as pessoas do resto da cidade […]. Esse foi o caldo de cultura em que se instalou o colégio e em que a inovação se iniciou e se desenvolveu.
E, ao mesmo tempo em que tudo parecia calmo e imutável, ali, naquele momento ocorriam transformações importantes. Uma delas foi provocada pela descoberta do petróleo no subúrbio Lobato, em frente à península de Itapagipe: os primeiros contingentes de petroleiros foram recrutados em Itapagipe.[…] Os rapazes que eram o irmão, o namorado, o amigo e que viviam sob os tamarineiros aguardando o final das aulas e a saída das alunas, passaram a viver a dura aprendizagem da luta no sindicato.
A partir dos anos 50, foi-se criando a segunda grande invasão em Salvador. [os Alagados]. Em Itapagipe. Quase que em frente ao colégio. Era só atravessar o asfalto. Os caminhos e o desenho da inovação realizada […] têm muito a ver com essa invasão[…], com a criação de oportunidades de estudo para as suas crianças e com a participação das alunas no trabalho fundamentado no método de alfabetização de Paulo Freire. O social, a preocupação com a pobreza, foi tomando as alunas que viviam na segurança de Itapagipe.( ATTA, 2005/2006).
A época da inovação: o contexto social e cultural do país
A poesia espalhada no ar, porque os poemas estavam musicados. Mas eram os poemas que traziam também a necessidade, o sofrimento do povo. O cinema distraindo, mas também levando às reflexões nos Cineclubes. A bossa nova, o Cinema Novo, o teatro e a poesia da geração de 45 de alguma maneira participavam da reforma.[…]. O espaço da sala ou da quadra ou do jardim estava livre para qualquer arrumação. Mas a época não era só de beleza. Movimentos políticos se gestavam, como se estivessem à distância e, às vezes, quando deles se tomava conhecimento, a colega se escondera, o irmão da amiga fora preso, a professora fora embora.[…]. Não se pode esquecer a influência de dois movimentos: o estudantil, em seus segmentos universitário e secundarista, e o da e o da Ação Católica, aos quais pertencia a maioria dos professores, bem como um considerável contingente de alunos. […]: esses movimentos influiram nos pressupostos da inovação.
Sobre o tipo de liderança praticada na instituição
Primeiro foi a irmã Querubina Silva, ex-aluna do colégio que se fez freira era a diretora, que, com o poder para mudar, delegou esse poder a um grupo de professores que se foi ampliando. E, assim, delegando, convocando e pedindo ajuda, fez ela a mudança inicial.
Depois foi a irmã Celestina Silva, que assumiu a inovação em curso e a aprofundou. Inclusive com a institucionalização da presença da representação estudantil nas reuniões de coordenação.[…]. Além da liderança formal, por causa do cargo, ambas desenvolveram uma liderança positiva, apontando para a construção do coletivo. Por outro lado, havia a presença forte de doutor Luiz Rogério de Souza, o mais antigo professor do Colégio, perpassando tudo, apoiando o grupo nas correções de rumo, sempre necessárias. (ATTA, 2005/2006).
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O Testemunho de uma aluna

MINHA PASSAGEM PELA COLÉGIO SANTA BERNADETE ENTRE OS MEUS 8 E 11 ANOS DE IDADE
Idália Argolo 1
Estudei no extinto Colégio Santa Bernadete, na Cidade Baixa, em Salvador, nos anos de 1965, 1966 e 1967, cursando o 2º, 3º e 4º ano do antigo Curso primário. O Colégio era de Freiras e exclusivo para meninas, e representava a pequena burguesia da Peninsula Itapagipana. Eu fui aluna bolsista, pois o meu pai ensinava História nesse colégio. Apesar de ser religiosa, era uma escola modelo, pois trabalhava com metodologia avançada para a época como trabalho em equipe, estudo dirigido, dramatizações dos assuntos relacionados à História do Brasil, conteúdos estudados através de músicas e aulas ao ar livre.
A escola combinava metodologia moderna com disciplina rígida. Lembro do uniforme que usávamos. Era uma frente única azul de um tecido sintético que fazia muito calor para o nosso clima, com uma saia plissada, comprida até o joelho, mesmo para nós que éramos crianças entre 8 e 11 anos; por baixo da frente única usávamos uma blusa branca de popeline que tinha de estar muito bem engomada; como peça íntima usávamos ainda corpete e anágua. Meias até o joelho e sapatos pretos do tipo Vulcabrás .
Apesar da rigidez do uniforme, tenho boas lembranças dessa época. As aulas eram bem dinâmicas. Aprendíamos os verbos e as demais classes gramaticais cantando. A Aritmética era dada de maneira lúdica, sempre relacionada com os temas do nosso cotidiano . Na época não existia supermercados fazíamos nossas compras nos armazéns dos portugueses ou espanhóis e era comum anotar as compras numa caderneta para pagamento posterior. Tudo que fosse do nosso dia a dia era estudado na escola.
Apesar de ser uma escola de freira feminina, o conteúdo não era voltado para nos transformar em “donas de casa” ou as “Rainhas do Lar”. Nós erámos preparadas para enfrentar a vida, de maneira corajosa. Isso em plena década de 1960, após o Golpe Militar, nós éramos levadas a refletir sobre as questões sociais.
Muitas lembranças brotam quando começo a escrever. Como da Senhora que tocava um sino enorme para indicar o horário de entrada, intervalo e saída. Era uma senhora com deficiência física, tinha uma perna menor que a outra e nós a apelidamos de “Dona Coxa”. Na época não pensávamos em Bullying, por isso era muito comum os apelidos.
Por ser uma escola de freiras, tínhamos orientação religiosa. Havia um Convento com igreja e Clausura, o dormitório das irmãs, que tínhamos uma curiosidade enorme em conhecer, mas era extremamente proibido e, para criança, tudo que é proibido é desejado, mas nunca consegui entrar na tão desejada clausura, embora tentasse de todas as formas.
A estrutura da escola era bem típica da época. As salas de aula formavam um corredor que circulava toda a construção. Na parte interna, ficava a cantina, os banheiros e a quadra de esporte com uma arquibancada onde tivemos algumas aulas ao ar livre. Lembro da Professora Helena nos dando aula nessa arquibancada e saindo para pular corda com umas alunas que estavam brincando na quadra e todas nós fomos atrás dela e a aula virou uma farra. Essa era a nossa escola! Totalmente irreverente!
Era nessa quadra que brincávamos durante o recreio. As brincadeiras eram bem típicas da época, como cantigas de roda, pulávamos macacos que hoje chamam de amarelinha, pulávamos corda, capitão, bonecas, baleado, enfim uma série de brincadeiras que infelizmente muitas crianças nem conhecem hoje.
Na escola funcionava o primário, ginásio e o normal e tinha uma boa estrutura. Além da quadra, tinha biblioteca, auditório, sala de professores e um pequeno jardim onde ficávamos após as aulas para esperar nossos portadores ou continuar as brincadeiras antes de ir para casa.
Algumas atividades aconteciam na quadra como as festas de São João, que eram muito bem organizadas. Fazíamos quermesse, dançávamos quadrilha, meninas com meninas, vestidas de homens e levávamos comidas típicas de São João.
Todas os eventos eram festejados. Dia das mães, fazíamos homenagens às nossas mães dançando e cantando no auditório. Festa das crianças fazíamos passeios ao Zoológico, assistíamos filmes no extinto Cine Roma e outras brincadeiras comuns na época.
O evento mais esperado era o Natal quando toda a escola participava do presépio vivo. As alunas representavam todos os elementos do presépio: Maria, José, os reis Magos, pastores, os animais e camponeses. Esse evento foi o que mais marcou a minha permanência nessa escola pois todas as minhas colegas eram anjos, menos eu. Levei muito tempo para entender o porquê dessa situação. Apesar de ser uma escola modelo, não se trabalhava as questões étnicas e, por ser uma das poucas meninas negras da escola eu sempre fui excluída desse papel. Eu representava outros papeis como carneirinho, camponesa, mas anjos… nunca! Afinal, na época julgava-se que não existia anjo negro!
Esse foi o fato mais marcante que lembro ter sofrido por ser uma criança negra. Sempre brinquei com todas as crianças, independente da cor. Talvez por ser filha de um dos mais queridos professores da escola, e ter um padrão de vida semelhante ao das minhas colegas. Mas, existiam olhares preconceituosos, comentários sobre a cor da pele, o cabelo encaracolado.
A minha passagem por essa escola, apesar de ter sido muito curta, pois a mesma foi desativada logo após a minha saída, deixou lembranças alegres e que me deram coragem para enfrentar o mundo com segurança e sem me sentir inferior aos demais colegas.
Idália Argolo é mestra pelo PPGEDUC/UNEB, membro do Projeto Memória da Educação e filha do querido professor Humberto Argolo que teve importante atuação na educação da Bahia.
Conheça a dissertação de Idália: A EDUCAÇÃO DE ADULTOS À DISTÂNCIA NO ESTADO DA BAHIA – 1961-1979: MEB, SERTE E A CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE RADIODIFUSÃO EDUCATIVA DA BAHIA. IDÁLIA MARIA TIBIRIÇÁ ARGÔLO
CRÉDITOS:
Exposição organizada pelas editoras do Blog, tendo como fonte principal o texto VENDO O PASSADO COM O OLHAR DE HOJE: A experiência Educacional do Colégio Santa Bernadete de autoria de Dilza Maria Andrade Atta publicado da página 11 a 18 do livro Educação na Bahia: Memória, Registros, Testemunhos que faz parte da COLEÇÃO MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NA BAHIA, do Projeto Memória da Educação na Bahia -PROMEBA.
Acesse aqui os documentos que apoiaram a construção da expsoição:
A História do Colégio Santa Bernadete
História da Província do Imaculado Coração de Maria de Sandro Roberto da Costa 1a. ed. Petrópolis: Vozes, 2018. v. 1. 400p
NOTAS PARA O RELATÓRIO DO COLÉGIO SANTA BERNADETE
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LEIA O TEXTO – PROVOCAÇÃO VENDO O PASSADO COM O OLHAR DE HOJE: a experiência educacional do Colégio Santa Bernadete. Acesse em https://modosdefazer.org/texto-provocacao-agosto-2022/